sexta-feira, 26 de setembro de 2008

ESTRATÉGIAS MISSIONÁRIAS


1. INTRODUÇÃO

“Deus teve um único Filho e fez dele um missionário”
Oswald Smith

Muitas vezes encontramos pessoas que nos questionam: Quem pode evangelizar? A resposta é: Todos. Jesus deu a ordem para os discípulos, e não para pastores, diáconos, seminaristas, ou para quem tem cargo na igreja. Você é um discípulo de Jesus e como tal, pode falar de Jesus (Mt 10. 20). Você é um missionário, você tem uma missão dada pelo Mestre: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho...” (Mc 16. 15).
A missão já foi dada. Muitos ficarão em Jerusalém, outros irão a Samaria e alguns irão aos confins da Terra. Seja para quem vai ou para quem fica, as estratégias sempre serão necessárias. Todo empreendimento que se preza é antecedido por um planejamento. Todo exército antes de partir para o combate, seus comandantes se reúnem para definir suas estratégias. Como chegar ao campo de batalha, se de avião ou de caminhão, por onde atacar, quais armas serão empregadas,... São questões que fazem parte da construção da estratégia a ser empregada na jornada. O mundo é um campo de batalha e fazer evangelismo é uma guerra (Ef 6. 15). Por isso, precisamos de estratégias para lograr êxito.

2. POR QUE DEVEMOS EVANGELIZAR?

Em Mc 16. 16 e 17, Jesus fala de duas qualidades do evangelista: cheio de fé e os sinais o seguem.
2.1. É um privilégio para o crente Mt 10. 32;
2.2. Atender a ordem de Jesus Mt 28. 19, 20; e
2.3. Atender o clamor do mundo Is 60. 1, 2.

3. TIPOS DE PESSOAS ENCONTRADAS PELO GANHADOR DE ALMAS:

3.1. OS QUE PERMANECEM INDIFERENTES A VIDA ESPIRITUAL:

3.1.1. Mostrar que todos são pecadores Rm 3. 23; Is 53. 6;
3.1.2. Mostrar que todos necessitam do Salvador Jo 3. 36;
3.1.3. Mostrar o que o Senhor fez pelos pecadores Is 53. 4-10; e
3.1.4. Mostrar que a oportunidade de ser salvo é agora II Co 6. 2.

3.2. OS QUE ESTÃO ANSIOSOS PELA SALVAÇÃO:

3.2.1. Mostrar que Jesus morreu pelos nossos pecados II Co 5. 21;
3.2.2. Mostrar que só Jesus salva Jo 14. 6;
3.2.3. Mostrar a necessidade de crer em Jesus para ser salvo Jo 3. 16;
3.2.4. Mostrar a necessidade de aceitar a Jesus publicamente Mt 10. 32; Rm 10. 9, 10; e
3.2.5. Mostrar que o Senhor perdoa todos os pecados Is 1. 18.

3.3. OS QUE ACHAM IMPOSSÍVEL A SALVAÇÃO:

3.3.1. Ser pecador demais Lc 9. 10;
3.3.2. Deus não me receberá Jo 6. 37;
3.3.3. Cometi o pecado imperdoável Mt 12. 31, 32; e
3.3.4. É tarde demais para crer II Co 6. 2.

4. MÉTODOS ESPECÍFICOS PARA EVANGELIZAR:

4.1. Método direto – através de perguntas Mt 16. 13-16;
4.2. Método indireto – aproveitando circunstâncias ocasionais At 3. 1-26;
4.3. Método da literatura – utilizando literatura objetiva At 8. 30;
4.4. Métodos diversos:
4.4.1. Abordando a necessidade do pecador Jo 3. 1-21;
4.4.2. Enfatizando algo melhor para a vida do pecador Jo 4. 1-42; e
4.4.3. Abordando peculiaridades da vida do pecador Jo 1. 45-50.

5. ABORDAGEM:

Para que o evangelista seja bem sucedido em sua tarefa, é fundamental saber como chegar a uma pessoa e apresentar o Plano de Salvação da melhor forma. Para cumprir essa missão é necessário levar em consideração o seguinte:

1° - FAZER UMA AVALIAÇÃO:
Do momento, da situação Jo 4. 1 – 27; e
Da condição em que se encontra a pessoa. Jo 14. 01 –10.

2° - APROXIMAÇÃO:
Ao aproximar-se, controle suas emoções. (você pode estar sobrecarregando com seus próprios problemas)
Procure escutar, preste bastante atenção.
Aproveite o fato que você pode pensar mais rápido do que a outra pessoa pode falar. Pense o que você está ouvindo, prenda-se ao assunto do falante.
Esforça-te para ensinar. At 8. 26 – 38

3° - OBJETIVOS DA ABORDAGEM:
Ser informal, fazer com que a pessoa se sinta bem.
Conquistar confiança no diálogo.
Apresentação do plano de salvação.

6. CUIDADOS NA PRÁTICA DO EVANGELISMO:

A prática do evangelismo não está limitada a locais, horas ou métodos humanos. A qualquer momento e em qualquer lugar devemos estar preparados para essa tão grande missão.

6.1. ALGUNS CUIDADOS QUE O EVANGELISTA DEVE TOMAR:

6.1.2. NA ESCOLHA E PREPARAÇÃO DO MATERIAL DE EVANGELIZAÇÃO:
Com palavras próprias para o local e situação devemos evitar erros tais como: em meio a uma visita hospitalar, para um paciente em estado grave, entregamos um folheto com o seguinte tema: BOA VIAGEM.

6.1.3. NA ESCOLHA CUIDADOSA DE NOSSAS PALAVRAS:
Devemos evitar iniciar nossa abordagem, a pessoas não crentes, com as seguintes afirmações:
VOCÊ SABE QUE EU NÃO SOU DESSE MUNDO?
VOCÊ ESTÁ SOFRENDO PORQUE QUER!!!

6.1.4. RESPEITAR AS CONDIÇÕES PESSOAIS DO OUVINTE:
Luto, Desespero e Fragilidade Espiritual.

6.2. LOCAIS ADEQUADOS PARA O EVANGELISMO:

6.2.1. Nas conduções;
6.2.2. Em locais onde as pessoas estão sujeitas a espera, a saber: Pontos de ônibus, aeroportos, filas de banco e etc.;
6.2.3. No trabalho e escola (sempre respeitando o horário e momento exato para não prejudicar o expediente, pois como crentes devemos respeitar nossos patrões e professores Rm 13. 1-7).

7. EVANGELISMO NA PRÁTICA:

7.1. EVANGELIZAR DIVULGANDO:

7.1.1. Material necessário:

- Pessoas com dedicação e amor pelas almas;
- Material de divulgação (Camisetas, adesivos, folhetos que descreverão o endereço da igreja, sua programação e lema)
- Conhecimento total do movimento diário dos moradores do bairro da Igreja
7.1.2. ESTRATÉGIA:

Mapear uma zona de abordagem tendo como centro a Igreja.

7.2. TRAZENDO A COMUNIDADE PARA A IGREJA:

- Atendimento de advogados;
- Atendimento de médicos;
- Assistência social (campanha de vacinação); e
- Realização de cultos alusivos a datas cívicas.

8. VISITAÇÃO:

A tarefa de visitante é sem dúvida uma missão importantíssima para o discipulador, porque é através da visita, que o evangelista e o evangelizado terão oportunidade para trocar informações.
Mas para que tenhamos bom êxito na visitação, é preciso o cumprimento de alguns requisitos, os quais são:

1° - PREPARANDO O GRUPO:
Ter uma visão, ainda que parcial do local a ser visitado (informações); e
Determinar o número de pessoas que vão participar da visita.

2° - NO LOCAL DA VISITA:
Escolher um pregador antes de chegar no local;
Apresentar-se como membro da igreja; e
Designar um membro do grupo que de maneira discreta com uma folha de papel anotar as carências da família visitada.

3° - POSTURA QUE DEVE SER TOMADA DENTRO DA CASA;
Seja o mais gentil possível, não rejeite o que lhe for oferecido (café, água, biscoito, etc.);
Seja direto, claro e objetivo. Nunca interpretativo.
Oferecer a família um estudo bíblico.

9. EVANGELISMO NO LAR:

9.1. TESTEMUNHO:

9.1.1. MARIDOS Ef 5. 23
Marido... Cabeça.
Deus estabeleceu a família como a unidade básica da sociedade. Toda família necessita de um dirigente. Por isso Deus atribuiu ao marido a responsabilidade de ser a cabeça da esposa e família. Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão e consideração pela esposa e família (V.25-30; 6.4). A responsabilidade do marido, que Deus lhe deu, de ser “Cabeça da Mulher” inclui:
Provisão para as necessidades espirituais e domésticas da família (V.23,24; Gn 3.16-19; 1Tm 5.8);
O amor, a proteção, a segurança é o interesse pelo bem estar dela, da mesma maneira que Cristo ama a Igreja. (V.25-33)
Honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa (Cl 3.19; 1Pe 3.7);
Lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal (V.31; Mt 5.27-28)

9.1.2. ESPOSAS Ef 5. 22
Mulheres, sujeita-vos.
A esposa tem a tarefa, dada por Deus, de ajudar o marido e de submeter-se a ele (V.22-24). Seu dever para com o marido inclui o amor (Tt 2.4), o respeito (V.33; 1Pe 1, 2 ) a ajuda (Gn 2.18), a pureza (Tt 2.5; 1Pe 3.2); a submissão (V.22; 1Pe 3.4) e o ser uma boa mãe (Tt 2.4) e dona de casa (1Tm 2.15; 5.14 ; Tt 2.5). A submissão da mulher ao marido é vista por Deus como parte integrante da sua obediência a Jesus; “Como ao Senhor” (V. 22; Gl 3.28; 1Tm 2.13,15; Tt 2.4)
A mais alta posição da mulher, e sua verdadeira dignidade está no lar como esposa e mãe piedosa. Ela não poderá ter maior alegria, realização interior, benção ou honra, do que a de tornar-se esposa e mãe cristã, dar a luz, a filhos (1Tm 5.14); Amá-los (Tt 2.4). Foi pelo fato de dar a luz a um filho que Maria foi usada por Deus para trazer a salvação ao mundo (Gn 3.15; Mt 1:18-25).

9.1.3. FILHOS Ef 6. 1 e 2
Filhos, sede obedientes.
Os filhos mais velhos, mesmo depois de casados devem receber com respeito, o conselho dos pais (V.2) e honrá-los na velhice, mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a necessidade (Mt 15:1-6). Os filhos que honram seus pais serão abençoados por Deus, aqui na terra e na eternidade (V.3).

9.2. ABORDAGEM:
- Abordagem “convites” “Negociar”
- Evitar debates;
- Ensinar a Palavra de Deus sempre que for possível sem ser “chato”;
- Orar pelo cônjuge, se for possível, ore junto.

10. EVANGELISMO NO TRABALHO/ESCOLA:

10.1. EVANGELIZANDO COM O PRÓPRIO TESTEMUNHO:
- Chegando na hora;
- Não falar mal do patrão/professor;
- Respeitar o horário de trabalho/aula; e
- Seja amigo das pessoas.

10.2. ABORDAGEM:
- Procure o melhor horário e local. Durante o horário de expediente/aula só se for direcionado pelo Espírito Santo;
- Nos intervalos (almoço, café, etc...);
- Aproveite as oportunidades:
a) Quando for aconselhar alguém;
b) Quando surgir um assunto relativo à religião;
c) Quando perguntarem a sua religião; e
d) Não entre em contenda, apresente o “Plano da Salvação”.

10.3. CUIDANDO DOS FRUTOS “NOVOS CONVERTIDOS”:
- Indicando-o a uma igreja mais próxima de sua residência;
- Assuma um compromisso com seu “filho na fé”:
a) Orando por ele; e
b) Ajudando no que for preciso.

10.4. ORGANIZANDO UM CULTO:
- Autorização do patrão/professor/diretor;
- Respeitar as diversas denominações:
- Nos hinos (CC e HC);
- Nas oportunidades para pregar;
- Não pregar “costumes” de igreja, a mensagem tem que ser evangelística.
- Respeitar o horário de culto, de maneira nenhuma passe do tempo previsto.


“Lembre-se, a melhor estratégia de evangelismo é o seu TESTEMUNHO”.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

SEMINÁRIO DE MISSÕES

FOI UMA BENÇÃO!!! Essa frase resume o que aconteceu no final de semana passado na IBCRJ. O nosso objetivo como liderança sempre foi despertar no povo, que todos nós somos MISSIONÁRIOS! O "Ide" é pra todos!!! Seja em casa, na escola, no trabalho, na vizinhança,... sempre tem alguém para você exercer o ide e pregai.
Os três dias foram cansativos, mas ficou um gostinho de quero mais... Na sexta esteve conosco a missionária Suely (Taquarituba-SP). Vimos a simplicidade em favor da obra missionária; No sábado começou com oração às 08h, depois recebemos o Pr. Luiz Eduardo (Belford Roxo-RJ) "precisamos ser como André, que ganhou a Pedro, e esse ganhou mais de 3.000 almas"; ainda no sábado de tarde, recebemos o Pr. Alex com seu filho missionário João Pedro. Esse menino vai longe (At 1. 8) em sua mensagem uma senhora se converteu antes dele orar!!! A noite o Pr. Jorge, missionário no Vale do Jequitinhonha, ressaltou a importância da Glória de Deus em Missões; Domingo pela manhã o Missionário João Marcos (JOCUM-RJ) nos trouxe em vídeo, o relatório da viagem para Guine Bissau - Ilha de Caravelas. Não tenho palavras, pois o Espírito nos visitou de tal forma que eu me senti como uma formiga bem pequena diante de gigantes na obra de Deus! A noite demos um passo em direção a obra missionária "Escola de Missões". Em breve aqui no blog e no site da IBCRJ, daremos maiores informações acerca dessa instituição que tem como missão levar a Igreja a falar mais de Jesus seja em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra!

Ore por missões, contribua com missões e faça missões!

Em Cristo,


Pr. Luís Almeida

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Seminário de Missões na IBCRJ

Nos dias 19, 20 e 21 de setembro será realizado no templo da IBCRJ o Seminário de Missões. Teremos a presença de vários missionários e pastores.

Nós (liderança da Igreja Batista Central do Rio de Janeiro) desejamos que cada participante, tenha o desejo que esta menina teve: fazer a Vontade de Deus.

Informações:

Igreja Batista Central do Rio de Janeiro - Rua do Catumbi nº 89 - Catumbi - RJ

http://www.ibcrj.com.br/

E-mail: almeidacajado@hotmail.com ou ibcrj@ig.com.br

Telefones: (21) 2502-3115; (21) 2502-7767; (21) 8820-8757.